A adoção do 4K avança lentamente, pelo menos por enquanto, por pressão, sobretudo, dos fabricantes de telas. A afirmação é de Thomas Wrede, vice-presidente de recepção da SES, que diz ainda que quem está na frente nessa corrida são os serviços over-the-top. "Se os streams para os vários modelos de smart TVs 4K tiverem especificações diferentes, para a Netflix não faz muita diferença. Mas o resto da indústria precisa de padronização", disse em entrevista a este noticiário. Segundo o executivo, além da padronização, para massificar a adoção da tecnologia é necessário um ecossistema completo. "Precisamos do blu-ray 4k promovendo a tecnologia. Precisamos dos conteúdos certos e de mais conteúdos com tecnologia HDR (High Dynamic Range – que garante melhor qualidade de cor e contraste)", diz o executivo.
Satélite
Segundo Wrede, no entanto, o OTT deixa a desejar na qualidade de imagem, uma vez que o 4K demanda uma banda que não está popularizada. É aí que o satélite ganha, pois garante qualidade de forma que o OTT jamais conseguirá, explica. "Estamos preparados para o 4K e fazendo diversos testes com parceiros em todo o mundo. Todos estão preparando o lançamento, mas ninguém está pronto para lançar. Ainda há uma dúvida sobre lançar agora, na 'fase um', ou esperar a 'fase dois', com o 8K", diz Wrede.
Tela Viva News
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