(Foto: reprodução)
A primeira delas é a que significa a Internet das Coisas, enquanto a segunda significa Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista. As duas ideias marcam presença forte em basicamente todas as apresentações realizadas no evento em Las Vegas.
Você pode não ter interesse, mas estas siglas dizem muito sobre os planos para o futuro. Se todos os bolsos já estão ocupados por smartphones, as empresas começam a querer cercar o consumidor em lugares. E os próximos objetivos são entrar em suas casas e em seus carros, criando um ecossistema conectado.
Tomemos como exemplo a LG ou a Samsung, ambas com um portifólio de produtos extremamente abrangente, com eletrodomésticos, TVs, computadores, tablets, celulares, relógios inteligentes, etc. O cenário ideal para uma destas empresas seria dominar um ecossistema completo na casa do usuário, oferecendo uma geladeira conectada comandada por meio de um celular da marca, que interage também com a TV, a máquina de lavar e de secar. Todas essas informações também seriam apresentadas no seu relógio de pulso inteligente.
Mas se isso não for possível, o próximo passo, como aposta o The Verge, é tentar ficar com um pedaço do mercado. É o caso da Nvidia, com uma longa apresentação tentando atrair fabricantes de carros a adotarem seus chips; é o caso da Sony falando em novos sensores para automóveis. O objetivo não é o público, mas fabricantes de carros que poderão utilizar tecnologia da Sony ou da Nvidia em seus veículos.
A briga pelos veículos também não é exatamente novidade na indústria. Google e Apple, surfando na popularidade do Android e iOS, também já anunciaram anteriormente seus planos de adaptação de seus serviços para automóveis antecipando a tendência. Isso deve se intensificar nos próximos anos
Sobre a Internet das Coisas, você já vê o começo dela na CES 2015. Trancas para porta que se fecham sozinhas, termostatos autônomos, câmeras de segurança automáticas... tudo isso já existe agora. Mas o que define a tecnologia não são os gadgets, mas a forma como elas se comunicam, e talvez seja aí é que as grandes empresas querem entrar, criando os ecossistemas necessários para que estes eletrônicos funcionem de forma interligada.
E nos próximos 10 anos você pode esperar: chips menores implantados em basicamente todos os tipos de objetos possibilitando interconectividade, muito além dos relógios de pulso que temos atualmente.
Há algumas grandes questões ainda pendentes: eles serão seguros o suficiente? Haverá alguém que conseguirá disparar na frente deste mercado, como aconteceu no começo do boom dos smartphones? A tecnologia será acessível ao público leigo ou ficará restrita a alguns entusiastas? Ela realmente irá funcionar? Tudo isso só saberemos mais para frente
Olhar Digital
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