Em Belém, programação celebra os 131 anos do Bosque Rodrigues Alves

Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves fez aniversário nesta segunda, 25.
Programação de aniversário apresenta várias atividades até domingo, 31.         Alunos de escola da rede municipal participaram de atividades educativas no Bosque nesta segunda, 25.

(Foto: João Gomes/ Comus)

O Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves completou 131 anos nesta segunda-feira (25), e uma programação especial de aniversário será realizada até o próximo domingo (31), com atividades como trilhas monitoradas, exibição de filmes, oficinas de reciclagem e contação de histórias. As atividades serão realizadas das 8h às 12h, e o Bosque fica aberto para visitação até as 17h.
O Bosque é uma área de floresta nativa com 15 hectares, localizado no centro de Belém. O local foi inaugurado como parque municipal em 25 de agosto de 1883 e hoje abriga uma mostra do ecossistema amazônico, com mais de 300 espécies de árvores e 63 espécies da fauna local. Em julho de 2002, o espaço recebeu o título de Jardim Botânico da Amazônia.
“Com o passar do tempo a importância do Bosque só aumenta, já que essa é uma área de preservação cravada no centro da cidade. O Jardim Botânico, além de servir como área de lazer, também é referência para pesquisas e estudos, já que é possível encontrar espécies da fauna e flora que já estão em extinção totalmente conservadas”, explica Roberto Pinheiro, diretor do Bosque Rodrigues Alves.
Nesta segunda, os alunos da Escola Municipal Alzira Permambuco participam das atividades educativas. “Eu gostei muito de participar da ação, pois além de aprender um pouco sobre alguns animais em extinção, pude ainda ajudar a transmitir a mensagens sobre os cuidados que devemos ter com o Bosque”, diz a aluna Ana Jéssica Siqueira, de 12 anos.
Um trabalho educacional também foi realizado com a população do entorno do Bosque, para reforçar que os maus tratos, abandono e tráfico de animais domésticos e silvestres são crimes. “Todos os dias caminho aqui na calçada do Bosque e confesso que era costume comprar banana para alimentar os macacos. Eu achava que estava colaborando de alguma forma com essa atitude, mas hoje fui conscientizada que está errado e não pretendo mais repetir”, diz a aposentada Maria Claudenice Souza.

G1 Pa